Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi o presidente que governou o Brasil por maior período de tempo, considerando seus dois mandatos. Governou nos anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Ele assumiu o poder em 1930 através da chamada Revolução de 30, após Washington Luís. Seu governo ficou marcado pelo nacionalismo e populismo. No ano de 1934 promulgou a constituição, e em 1937 fechou o congresso Nacional em 1937, instalando o Estado Novo e a ditadura.
Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo. Perseguiu qualquer um que fosse contrario ao seu governo, como partidários do comunismo.
Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Criou também os direitos trabalhistas: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas. Criou a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Seu primeiro mandato teve fim com um golpe militar em 1945.
Por eleições, Vargas voltou ao poder em 1950. Manteve a mesma política nacionalista. Criou a campanha “O Petróleo é Nosso", que mais tarde deu origem a Petrobrás.
Vargas cometeu suicídio em 1954, no Palácio do Catete com um tiro no peito. Em sua carta testamento escreveu uma frase que ficou conhecida por muitos: "Deixo a vida para entrar na História”. O suicídio de Vargas ainda gera polêmicas, pois seus últimos dias de governo tiveram forte pressão política dos militares e imprensa, além da complicada situação econômica.
Durante todo seu governo Getúlio Vargas tentou conciliar os desejos da elite com as necessidades da população nas suas decisões, conseguindo por muito tempo prestígio e reconhecimento.
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