segunda-feira, 6 de abril de 2009

A civilização co açúcar




A civilização do açúcar

O açúcar era muito valorizado e raro na Europa. Os portugueses começaram a produzir açúcar aqui no Brasil, financiados pelos genoveses e holandeses. A maior parte da produção era no nordeste, onde o solo de massapé é muito fértil.
Engenhos é o nome dado a toda unidade de produção. Quem trabalhava ali era escravo. Sua jornada de trabalho era longa e extremamente desgastante, por isso a expectativa média de vida/trabalho de um escravo era de 10 anos. Mas também havia trabalhadores livres e especializados que eram necessários para o bom funcionamento do engenho.
A sociedade açucareira tinha classes sociais fixas, sem perspectiva de mudanças. A vida era basicamente rural e a maior parte da população vivia nos engenhos. O senhor do engenho era patriarca da família e comandava todos com rigidez. As mulheres eram tratadas como objetos, e os filhos deviam ser submissos incondicionalmente ao pai.
O gado também era uma figura importante no engenho, para transporte, alimento, couro e energia. A criação era extensa e rentável; os trabalhadores em maior parte eram livres. Essa atividade focava o mercado interno.

Fonte: Nova história crítica do Brasil: 500 anos de história malcontada / Mario Furley Schimidt. - São Paulo: Nova Geração, 1997.

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