segunda-feira, 6 de abril de 2009

A expansão Marítima Potuguesa



A expansão marítima portuguesa

Na transição da idade média para a idade moderna sugiram os estados nacionais (absolutismo e mercantilismo) a imprensa, as armas de fogo; avanço nas ciências e também nas navegações. Com o aparecimento da classe comerciante (a burguesia), se desenvolveu a divisão do trabalho em que na região rural se plantava e criava animais; e na região urbana havia comércio, artesanato e bancos. As cruzadas propiciavam o comercio entre Europa e Arábia.

No início dos estados nacionais desapareceram os feudos e o rei seria o encarregado pelo estado e sua ordem. Além do sistema Absolutista foi criado o mercantilismo, e assim o rei também interviria na economia.

As grandes navegações começaram a se desenvolver em Portugal e foram impulsionadas pelo comércio com o oriente, que dava muito lucros. A rota terrestre trazia grandes dificuldades e prejuízos; e o mar mediterrâneo era dominado pelos italianos. Os portugueses se aventuravam contornando a África, financiados pela burguesia, nobreza e o clero que estava interessado em expandir a influência da igreja.

Portugal tinha pontos favoráveis para ser pioneiro da expansão marítima: foi o primeiro país a se consolidar como estado nacional, e já possuía experiência nos mares. Além da necessidade do comércio, a busca por ouro impulsionou a expansão marítima contornando a África, onde se encontrava metais preciosos e homens que eram vendidos como escravos. Depois de várias expedições, Vasco da Gama chegou às Índias e retornou com grandes lucros.

Na expedição de Cabral o principal objetivo era comercializar com o oriente, porém vieram ao Brasil, terra, que pelo tratado de Tordesilhas, era posse de Portugal.




Fonte: Nova história crítica do Brasil: 500 anos de história malcontada / Mario Furley Schimidt. - São Paulo: Nova Geração, 1997.

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