O crescimento do Brasil inicialmente estava limitado pela linha de Tordesilhas. A própria colonização, baseada no açúcar, ficava centrada no litoral do nordeste e de algumas áreas de são Vicente (São Paulo) e rio de janeiro.
A expansão no nordeste, Bahia e Pernambuco foram as primeiras colonizações bem-sucedidas.
Em Sergipe d’el rei os portugueses ficavam de olho, pelo fato de que a aérea servia de comunicação terrestre entre dois centros açucareiros, Bahia e Pernambuco.
Na Paraíba, milhares de índios foram mortos ou escravizados, foi fundado também João Pessoa.
No rio grande do norte, foi preciso dar uma corrida com nos franceses que andavam por lá, foi construído o forte dos três magos, agora cidade de natal.
No ceara, os jesuítas não conseguiram dominar os índios (cabeças chatas, chamados assim pelos portugueses), isso pelo fato de eles serem muito inteligentes.
A presença portuguesa na Amazônia se deu pelo fato da união ibérica que liberou “geral” os limites das Tordesilhas e também graças as maravilhas do comércio.
Os bandeirantes eram paulistas, pobres, saiam a procura de ouro, mas achavam pouca coisa no cascalho dos rios perto do litoral.
Os jesuítas espanhóis fundaram diversos aldeamentos de índios guaranis no rio grande do sul, como por exemplo, sete povos das missões, tudo isso provocou disputas entre Portugal e Espanha, para decidir o que era de quem foram criados tratados. Um dos mais importantes era o tratado de Madri, ele seguia o princípio do usucapião, ou seja, quem ocupava um território passava a ser o legitimo dono.
Fonte: Nova história crítica do Brasil: 500 anos de história malcontada / Mario Furley Schimidt. - São Paulo: Nova Geração, 1997.
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