quarta-feira, 1 de julho de 2009

O século do ouro


No século XVIII o Brasil se tornou o maior produtor mundial de ouro e de diamantes.
Tudo começou através da descoberta de ouro na região de Minas Gerais, o que atraiu muitas pessoas para essa área.
Foi a época em que o controle de Portugal sobre o Brasil se tornou mais rígido. Com o intuito de se beneficiar dessa descoberta intensificaram a lei já existente, porém não muito seguida, Intêndencia das Minas. Existia o quinto, aonde era cobrado 20% da quantidade de ouro extraída ou uma quota anual de 100 arrobas.
Quando as leis não eram compridas ocorria a derrama, aonde eram recolhidos os bens dos mineradores, até concluirem sua meta.
Foram construídas também as casas de fundição, o ouro só seria comercializado após um 'carimbo' oficial português.
Em 1703 foi assinado o Tratado de Methuen, um tratado de venda de vinhos de Portugal para a Inglaterra e tecidos da Inglaterra para Portugal, teve como consequência que grande parte do ouro extraído do Brasil, enviado para Portugal, acabava na Inglaterra.
Em 1726 foi descoberto diamante no Brasil.
No século XVIII a sociedade mineira era dividia em:
-Grandes proprietários
-Camadas médias
-Trabalhadores livres
-Escravos
Mas a economia não se limitava ao ouro, na amazônia se plantavam as drogas do sertão, no Maranhão arroz e algodão (que era comercializado com a Inglaterra e deu o impulso para a revolução industrial)e havia a troca de fumo por escravos. Houve grande crescimento das fazendas gaúchas graças à carne de charque.
Em 1763 a capital é transferida para o Rio de Janeiro, levando em conta seu porto, assim sendo o controle das exportações seria mais fácil.
Após a morte de D. José I sua mulher, Dona Maria I, tomou controle e criou o Alvará de 1785 que proibia a existência de manufaturas coloniais.
Outro acontecimento importante dessa época foi a atuação da inquisição que perseguia os não católicos, principalmente judeus.



Fonte: Nova história crítica do Brasil: 500 anos de história malcontada / Mario Furley Schimidt. - São Paulo: Nova Geração, 1997.

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